Assaltos, furtos, agressões, e até mesmo tentativa de estupro. Esta é, hoje, a realidade de centenas de servidores que trabalham nos postos de saúde da cidade.
No posto de Saúde Cecy de Andrade, em Castelo Branco, os funcionários já perderam as contas das vezes que foram assaltados e ameaçados de agressões físicas. Na última quarta-feira, dia 24, a servidora Aldair Moura teve o seu dinheiro roubado por um homem que invadiu as dependências do posto.
“É aterrorizante vim trabalhar. Somos nós que abrimos e fechamos o posto sem nenhum segurança. Aqui não tem segurança, porteiro, nada. Estamos entregue a nossa própria sorte e assim não dá para continuar”, declara a servidora.
A decisão de paralisar as atividades é para garantir a segurança dos servidores. No posto do Bom Juá uma servidora sofreu uma tentativa de estupro.
“Se paralisarmos as atividades, não vai ser greve e sim uma reivindicação por nosso direito à vida, pois os postos não podem realizar atendimentos básicos se os funcionários estão jogados à própria sorte. Cada posto de saúde deveria ter no mínimo dois agentes de portaria para assegurar o bom funcionamento”, afirma Jeiel Soares, coordenador Geral do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador.
Na próxima quinta-feira,dia 01.09, os servidores realizam uma assembléia e decidem se vão mesmo paralisar as atividades
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