quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Carnaval 2011- reunião com o Vice-Prefeito

Valorização do servidor municipal é a principal reivindicação do Sindicato ao coordenador do Carnaval 

Atendendo oficio do Sindseps - Sindseps - Sindicato dos Servidores da Prefeitura Municipal do Salvador, o vice-prefeito de Salvador, Edvaldo Brito, coordenador do Carnaval, recebeu em seu gabinete, na manhã desta terça-feira, 15, a Diretoria da entidade que reivindica uma pauta de cinco itens que destacam a valorização do servidor municipal durante o período da festa.

Ocupação dos cargos de chefia por todo servidor que atua na área, manutenção da denominação dos cargos e efetivação da folha no mês de abril de 2011, foram as reivindicações atendidas de imediato; ficando para estudos junto às secretarias envolvidas, a priorização do servidor que deseja trabalhar no evento e a incrementação da remuneração da hora paga em 2010 em 50% para 2011.

Devido ao curto prazo para o Carnaval Edvaldo Brito declarou, junto ao Sindseps, um canal de reunião permanente e transparência nas negociações, podendo convidar a qualquer momento o Sindicato para mais uma rodada de negociação.

Os sindicalistas foram recebidos pelo vice prefeito, seu chefe de gabinete, Guilherme Santos, pela chefe da Casa Civil em exercício, Liziane Soares, e o diretor geral da Seplag – Secretaria de Planejamento Tecnologia e Gestão, Pericles Santana Neto. Durante cerca de duas horas o diálogo transcorreu sobre o perfil da festa, os serviços prestados pelo funcionalismo público municipal no operacional e a diminuição da mão-de-obra terceirizada.

Segundo Edvaldo Brito uma das suas preocupações como gestor é atender as reivindicações do Sindicato, entre elas, dar prioridade ao servidor que deseja trabalhar, no entanto, “por não possuir o número exato de profissionais por demanda de cada secretaria, eu prefiro adiar este item juntamente com o que trata da remuneração, porque necessito de estudos. Este ano garantirei a transparência em todas as áreas que envolvem a festa, por isso peço um voto de confiança ao Sindseps para poder convocar os envolvidos e fazer outra reunião” disse.

SERVIDOR NÃO VAI PAGAR A CRISE

Os diretores do Sindicato foram unanimes em afirmar que o servidor municipal não vai pagar a crise política em que se envolveu a atual gestão da Prefeitura do Salvador. Segundo Jeiel Webster, coordenador geral da entidade, “o Carnaval é a oportunidade do servidor, maior conhecedor do operacional da cidade, receber um valor extra digno por seus serviços; nesse sentido, a reivindicação do Sindseps é que deve existir rapidez na resposta à pauta, garantindo prioridade ao servidor que deseja trabalhar no evento, barrando injustiças praticadas, anos anteriores, quando pessoas alheias à máquina municipal foram contratadas como terceirizadas, sem conhecer a realidade da cidade, e ainda com remuneração maior, por isso insistimos que a prioridade é a valorização do trabalho e do trabalhador do serviço público.”

Helivaldo Passos “Alemão”, membro da Coordenação de Administração e Finanças do Sindseps, resumindo o sentimento do servidor e da Diretoria do Sindicato, declarou que o montante arrecadado com o Carnaval precisa ser revertido em ganhos para a cidade e para uma remuneração digna, correspondente as dificuldades, principalmente ao operacional.

Os turnos são de 24 horas; dia e noite o cidadão e o folião são atendidos pelos servidores de diversas secretarias com qualidade, prestando, os seguintes serviços: saúde – Secretaria Municipal de Saúde, transporte e trânsito - Transalvador, organização do comércio informal – Sesp, Secretaria de Serviços Públicos, orientação aos cidadãos - Guarda Municipal - Susprev, Superintendência de Segurança Urbana e Prevenção à Violência, fiscalização de trios, camarotes e uso de marquizes - Sucom, Superintendência do Uso e Controle do Solo do Município, infraestrutura urbana e pavimentação – Sucop, Superintendência de Conservação e Obras Públicas do Salvador, entre outros. O custo de vida dobra no período do evento, por isso reivindicamos ticket alimentação e remuneração compatíveis com o mercado e a arrecadação obtida pelo município com a festa.” Concluiu.

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