terça-feira, 12 de julho de 2011

Servidores Municipais fecham as ruas de Salvador e protestam por melhores condições de Trabalho

Está marcado para esta quarta-feira, dia 13, ás 15h, um ato público em defesa de melhores condições de trabalho, salários dignos e o cumprimento dos acordos de 2009 e 2010, firmados pela prefeitura de Salvador.  O ato faz parte das manifestações realizadas pelos servidores municipais contra a Prefeitura de Salvador, que até o momento não apresentou uma proposta que contemplasse os anseios dos trabalhadores.

De acordo com a direção do Sindicato dos Servidores da Prefeitura do Salvador – SINDSEPS o ato vai parar o trânsito da cidade como forma de chamar atenção da população e dos gestores pelas péssimas condições de trabalho que estão submetidos. “Quando entramos em greve as pessoas pensam que estamos apenas preocupados com os nossos salários, mas estamos querendo assegurar nossos direitos e também garantir o bom funcionamento da cidade, pois muitas vezes fazemos os serviços sem os instrumentos necessários, colocando nossas vidas em riscos e ninguém sabe disso”, afirma Jeiel Soares, coordenador geral do Sindseps.

Em greve por tempo indeterminado, anunciada na semana passada, os servidores municipais      pedem a implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos - PCCV, assistência médica  e que a Prefeitura cumpra com os acordos feitos em 2009 e 2010. Na sexta-feira, dia 15, está marcada uma negociação entre os servidores e a prefeitura, ate lá a paralisação continua.  

Um comentário:

  1. Concordo! O dito popular diz que a união faz a força. Concordo! Mas, e quando o barco está furado, como podemos nos salvar? Vai cada um nadar por si e uns poucos, que tiverem melhores compleição e força, poderão tentar salvar outros mais fracos? Sim, "somos parte de um mesmo todo", mas cada movimento em prol das conquistas são movimentos isolados e acabamos por nos enfraquecer.

    O mundo é nosso, mas até fronteiras colocaram nele para que nós não o dominássemos à nossa forma, fronteiras para nos separar de outros irmãos, fronteiras que geram diferenças e diferenciações. Então, como podemos dominar o mundo se não temos dominada nem a nossa cidade ou até mesmo a nossa casa que está sob os ditos de leis não cumpridas pelos mesmos homens que as promulgaram?

    É incrível como as leis, que deveriam ser para benefício de todos, para organizarem e protegerem todos, acaba por ser o mesmo barco furado no qual basta um incomodado qualquer resolver que ela deve mudar para que as coisas se acomodem de acordo com suas necessidades. Como, por exemplo, uma greve que tem os amparos legais para acontecer até que uma juíza, pela própria vontade, ou pela vontade de alguém maior, resolve dizer, contradizendo toda a legislação, que o movimento não tem legalidade e que deve se dissolver.

    E aí, o que a força da união deveria possibilitar neste momento? Nada? É, se a polícia chegar, todo mundo corre... Se o ponto for cortado, faltam o pão e a lata de leite no fim do mês. Então, como a união deve nos favorecer? Eu, com todo meu espírito de paz, já não consigo ficar em paz com tanta impunidade e penso que uma revolução organizada, talvez uma guerra civil declarada, esteja mais que na hora de acontecer. Os diversos movimentos isolados deveria se tornar um só, para que a força crescesse de fato.

    Não ha na história revoluções pacíficas que tenha gerado frutos verdadeiros. Nós todos estamos muito incomodados, mas muito mais ainda acomodados. Já passamos da hora do BASTA!

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