sexta-feira, 4 de março de 2011

Operação carnaval 2011 - A greve continua!

ASSEMBLEIA DA GUARDA MUNICIPAL DECIDE MANTER A GREVE PARA GARANTIR EFETIVO NA OPERAÇÃO CARNAVAL
Nova assembleia quinta-feira, dia 10, às 8h, na sede da corporação

Assembleia dos servidores  municipais da Guarda Municipal, com cerca de 400 GMs, realizada na porta da Seplag - Secretaria de Planejamento no Vale dos Barris,  às 19h, da quarta-feira, 2 de março, decidiu pela continuidade da greve por tempo indeterminado, após rejeitar a proposta da Prefeitura encaminhada em negociação, por toda a tarde, na sede da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência – SESP, na sede da Limpurb, na BR 324.

A proposta apresentada foi a seguinte:  redução da jornada de trabalho e do efetivo - 500 homens e mulheres a 36h e 200 a 54h, bem abaixo do acordado pelo superintendente da Guarda, o coronel Sérgio Raykil Pinheiro, lavrado em ata. Os servidores, organizados pelo Sindicato, após decisão seguiram à noite em passeata pelas ruas do Centro de Salvador, dos Barris ao Corredor da Vitória, para chamar atenção da imprensa de Salvador e do estado, na inauguração do Centro de Imprensa da Prefeitura, no ICBA, com a presença de autoridades.  

colegas GMs foram fundamentais como batedores na passeata
O descumprimento do acordo assinado pela Coordenação do Carnaval, órgão do Executivo Municipal, com o Sindseps - Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador, que garantia o trabalho do efetivo de 737 homens e mulheres servidores da Guarda, na operação Carnaval 2011, indignou o funcionalismo municipal e muitos servidores decidiram não trabalhar.  A briga política, entre o prefeito João Henrique e o vice-prefeito Edvaldo Brito, coordenador do Carnaval, desencadeou, há um dia para começar a  festa, uma greve na Guarda Municipal de Salvador, podendo se alastrar por demais secretarias.

Adilson Araújo, presidente da CTB Bahia fala aos manifestantes
Segundo Jeiel Webster, coordenador geral do Sindseps, " Não dá para manter diálogo com esses dirigentes da Prefeitura, que apresentam uma proposta abaixo do já acordado e lavrado em ata. O prefeito de Salvador, João Henrique, é desrespeitoso com todos os servidores, e com seus próprios pares ao descumprir um acordo assinado pelo vice-prefeito;  a desautorização pública revelou, mais uma vez, despreparo para governar uma cidade com dignidade ao rasgar dois documentos, um assinado por Edvaldo Brito, coordenador do Carnaval e demais encarregados das negociações, e o outro, com a Superintendência da Guarda, que previa o efetivo de 1090 homens trabalhando a 60 horas. A greve continua!" Concluiu.
Cordenador do Sindicato concede entrevista ao Jornal A Tarde





A Diretoria do Sindseps convoca os GMs para uma nova assembleia, quinta-feira, dia 10 de março, às 8h, na sede da Guarda, para discutir os rumos do movimento, avaliação dos dias paralisados, 33% e plano de saúde. 

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